Olá!
Hoje darei continuidade ao post sobre os rótulos anti-sociais. Dessa vez será sobre os geeks (e um bônus).
Encontrei várias definições, então fiz um resumo delas em uma só:
Geek é uma gíria que define pessoas peculiares ou excêntricas, obcecadas com tecnologia, eletrônica, jogos eletrônicos ou de tabuleiro e outros, um indivíduo que se dedica intensamente a atividades intelectuais complexas. Também podem ser considerados como “nerds descolados”, são pessoas com grande conhecimento em alguma área tecnológica, principalmente a informática, mas não são tão “isolados do mundo” como os nerds, eles saem e se relacionam.
Origem
A palavra geek teve seu primeiro registro em 1876, como sinônimo de fool (bobo) e freak (aberraçao), posteriormente passou a designar artistas ambulantes que ganhavam a vida exibindo-se nas ruas, em performances bizarras que incluíam arrancar a cabeça de uma galinha viva com os dentes ou comer insetos (em inglês: bugs). Por analogia, passou-se a designar como computer geek aquele que ganha à vida “comendo” bugs de computador.
A expressão só ganhou um significado positivo após o crescimento e expansão da tecnologia.
Uma evolução
Um geek pode ser considerado como uma “evolução” do nerd, pois o geek ainda um interesse grande em tecnologias e assuntos complexos, mas ainda assim tem uma vida social mais ativa que um nerd.
Até alguns anos atrás, uma pessoa que se interessava bastante por tecnologia, computadores, games, RPGs, livros de fantasia e de ficção científica, era chamada de Nerd por causa de seus gostos pessoais. Na maioria do tempo, passava confinada em sua casa pesquisando e aprendendo sobre novas tendências tecnológicas, sem possuir amigos e uma vida social adequada.
Entretanto, com o passar do tempo, cada vez mais as diversas tecnologias começaram a ficar disponíveis para a população como um todo, fazendo com que os Nerds ganhassem mais espaço e voz. Portanto, essas pessoas viciadas em tecnologia começaram a interagir com outras pessoas em geral, desta maneira, ampliando sua vida social.
Vários tipos
Existem “vários tipos” de geek, separados pelo que eles gostam. Por exemplo: movie geek, game geek, music geek, science geek… que pode ser traduzido como geek de filmes, geek de jogos, geek de músicas, geek de ciências… Os geeks estão sempre pesquisando sobre os assuntos que lhes interessam, e quando suge um produto tecnologico novo, um filme ou livro, eles são os primeiros a comprar.
Bonus: Hipsters
Como o post sobre os geeks ficou meio pequeno, resolvi colocar sobre os hipster no mesmo post, que também é pequeno.
Você sabe o que é um hipster? Provavelmente você não deve conhecer o termo, mas você deve conhecer alguns. É aquele grupo de pessoas que adora se vestir de maneira esquisita (e iniciam tendências por causa disso), especialmente abusando de camisetas e malhas justas que parecem ter mais de 10 anos de uso, calças jeans mais apertadas, chapéus ou bonés ou capuz de moletom, tênis Puma ou All-Star, óculos Elvis Costello e cabelos que variam de um afro para brancos ao estilo Mick Jagger dos anos 60, com aparência de serem lavados uma vez a cada trimestre. Adoram qualquer produção independente seja de cinema ou de música (coisas que você nunca ouviu falar e que vão se tornar moda), lugares alternativos e seu lema é baseado na famosa frase de Clark Gable em E o Vento Levou: “Francamente, eu não dou a mínima”.
O movimento (que aliás, detesta ser chamado de hipster) existe nos Estados Unidos desde os anos 40 quando os jovens wasp (brancos, anglo-saxões, protestantes) descobriram o jazz e a cultura afro-americana e eram chamados de “negros brancos”. Ganhou força depois com Jack Kerouac, Allen Ginsberg e Norman Mailer, que os definiu com as pessoas em divórcio com a sociedade e quebrou-se em muitas outras tribos como os hippies, os punks, os indies etc. Se vocês fizer uma busca na internet pelo termo hipster vai descobrir que eles são tão odiados quanto os emo e são alvo de paródias e brincadeiras.
Eles não tem uma cultura, mas um contra-cultura. Nunca estão na moda, mas a moda estão neles… O que está na moda hoje, já foi usado pelos hipsters há 2 ou 3 anos.
É complicado entender essa influência que um hipster tem na moda, para entender melhor, criaram o ciclo hipster da moda:
O ciclo usa um chapéu como exemplo:
Etapa 1: Um hipster está entediado do conceito fashion do momento e usa um chapéu novo que as pessoas não conhecem ou não se lembram.
Etapa 2: Algumas pessoa trendy acham legal e começam a usar o mesmo chapéu , criando um novo objeto cool.
Etapa 3: A “massa” fica sabendo da tendência e resolve usar também.
Etapa 4: O chapéu fica popular de mais e perde a graça para os hipsters e os trendy.
Etapa 5: Algumas pessoas recomeçam a usar o chapéu como uma brincadeira irônica.
Etapa 6: O chapéu deixa de ser uma brincadeira irônica para ser um elemento nostálgico que evoca sensações legais do passado.
Etapa 7: O chapéu se torna um artigo genuíno de consenso fashion e é sinal de bom gosto (clássico).
Por enquanto é só isso, semana que vem tem mais.