Pular para o conteúdo

Vida do fundador do WikiLeaks vai virar filme

  • por

A vida do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, está prestes a virar filme.

Segundo a Variety, os produtores Josephson Entertainment e Michelle Krumm Prods compraram os direitos autorais da biografia ‘The Most Dangerous Man in the World‘ (O Homem Mais Perigoso no Mundo), do jornalista Andrew Fowler. A história deve se transformar em um thriller dramático.

“Assim que conheci Andrew e li alguns capítulos, percebi que seria um thriller muito provocador nos cinemas”, revelou Prods.

“Será um Todos os Homens do Presidente desta geração”, finaliza Josephson.

Assange estudou matemática e física, foi programador e hacker, antes de se tornar porta-voz e editor-chefe do WikiLeaks. Em 2010, após o vazamento da vasta massa de documentos sobre possíveis crimes de guerra cometidos na Guerra do Afeganistão e na Guerra do Iraque pelo Exército dos Estados Unidos, sua fama cresceu. Recentemente Assange perdeu a cidadania sueca e está à procura de um país que o receba.

WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. O site foi construído com base em vários pacotes de software, incluindo MediaWiki, Freenet, Tor e PGP. Apesar do seu nome, a WikiLeaks não é uma wiki – leitores que não têm as permissões adequadas não podem editar o seu conteúdo.

Para a postagem, a WikiLeaks recomenda vivamente o uso do Tor, visando a preservar a privacidade dos seus usuários, e garante que a informação colocada pelos usuários não é rastreável. O site, administrado por The Sunshine Press, foi lançado em dezembro de 2006 e, em meados de novembro de 2007, já continha 1,2 milhão de documentos. No site, a organização informa ter sido fundada por dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e tecnólogos dos Estados Unidos, Taiwan, Europa, Austrália e África do Sul. Seu diretor é o australiano Julian Assange, jornalista e ciberativista.

Em abril de 2010, o site publicou um vídeo mostrando um helicóptero Apache dos Estados Unidos, no contexto da ocupação do Iraque, matando pelo menos 12 pessoas – dentre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters – durante um ataque a Bagdá, em 2007. O vídeo do ataque aéreo em Bagdá (Collateral Murder) é uma das mais notáveis publicações do site. Outro documento polêmico mostrado pelo site é a cópia de um manual de instruções para tratamento de prisioneiros na prisão militar norte-americana de Guantánamo, em Cuba.

fonte: www.cinepop.com.br